27 de julho de 2024

Australianos fazem a festa no último QS de 2019 em Sunset Beach

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Os australianos fizeram a festa na etapa final do WSL Qualifying Series, encerrada nesta segunda-feira no Havaí. Jack Robinson ganhou a Vans World Cup, fazendo o maior placar da história em finais em Sunset Beach com dois tubaços, 19,07 pontos de 20 possíveis.

Jack Robinson, campeão do último QS de 2019. Photo: Keoki Saguibo/WSL

Ethan Ewing também se classificou para o CT 2020, com o terceiro lugar na decisão com dois havaianos, que valeu a liderança na Vans Triple Crown of Surfing. Ezekiel Lau precisava da vitória para se manter na elite e terminou em segundo lugar, com Cody Young em quarto. E outro australiano, Morgan Cibilic, foi premiado como o “Estreante do Ano” na Tríplice Coroa.

“Eu já estava pronto para ter entrado antes no CT, mas tudo acontece quando tem que acontecer”, disse Jack Robinson, que saltou da 22.a para a quinta posição no ranking, com os 10.000 pontos da vitória espetacular em Sunset Beach. “Eu trabalhei muito duro este ano para ficar bem posicionado no ranking. Eu venho surfando aqui há muito tempo e, talvez, Sunset seja meu amuleto da sorte. Eu não estava fazendo o meu melhor, mas na final as ondas vieram para mim e foi incrível, como se atingisse meu ápice na hora certa. Felizmente, deu tudo certo e eu estou pronto para o ano que vem”. 

O australiano deu um verdadeiro show na grande final. Ele já liderava a bateria com dois tubos na casa dos 7 pontos, que depois trocou por 9,40 e um incrível 9,67 do tubaço que surfou no final, com um dos cinco juízes dando nota 10. Jack Robinson confirmou sua classificação para o CT 2020 com o maior placar em finais em Sunset Beach, 19,07 pontos, contra 12,06 do Ezekiel Lau, 11,10 do Ethan Ewing e 8,70 do Cody Young. Com o terceiro lugar, Ethan Ewing também entrou na lista dos dez indicados pelo QS e assumiu a liderança na Tríplice Coroa Havaiana. Ele vai disputar a triagem em Pipeline para tentar ganhar esse título.

Jack Robinson Foto Tony Heff WSL

“É uma loucura, pois não esperava estar na liderança. Só queria surfar bem aqui e nem estava pensando em me classificar para o CT, porque cheguei no Havaí bem lá embaixo do ranking (41.o lugar)”, disse Ethan Ewing, que já fez parte da elite em 2017. “Na verdade, só queria conseguir passar algumas baterias, para aprender mais sobre as ondas daqui. Agora, vou ter a chance de disputar a triagem em Pipeline e vamos ver como será lá. Não tenho grandes expectativas em relação à Tríplice Coroa, mas estou muito feliz em conseguir uma vaga para voltar a disputar o Tour no ano que vem”.

Diferente de Ethan Ewing, que chegou na Tríplice Coroa Havaiana numa longínqua 41.a posição no ranking do WSL Qualifying Series, Jack Robinson estava mais próximo da zona de classificação, em vigésimo lugar. Ewing já tinha feito pódio no Hawaiian Pro em Haleiwa Beach, onde ficou em quarto lugar e subiu para 17.o no ranking. Em Sunset, precisava chegar nas semifinais para entrar no G-10 e conseguiu isso numa dobradinha com Jack Robinson, com ambos barrando um compatriota do CT, Wade Carmichael, e o havaiano Ian Gentil.

Fonte: João Carvalho – WSL Latin America Media Manager

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