História do surf Imbitubense: Quase 60 anos
História, lendas e dicas do palco das maiores ondas do Brasil
Descobrimento das ondas de Imbituba
Para começar, a origem do surf em Imbituba, pode ser atribuída a duas famílias de gaúchos: os Sefton e os Jonhapeter. Eles foram um dos primeiros surfistas dos mares do sul do Brasil. E em meados dos anos 60, Fernando Sefton – com seus filhos ainda pequenos Paulo e Mico -, mais seus amigos Klaus e Jorge Jonhanpeter, e Mário Peccini, aportaram em Imbituba, após 15 horas de viagem, vindos de Porto Alegre, a procura de ondas surfáveis e, a partir daí, todo feriado, final de semana e férias, o roteiro era o mesmo: as grandes e perfeitas ondulações em Imbituba.
Versão Nativa: Mas, entre os nativos circula a versão de que, pouco antes dos gaúchos descobrirem Imbituba, José Henrique Costa – mais conhecido entre os locais como Lilico – e mais três nativos, já dropavam as ondas se equilibrando em cima de uma prancha de madeira chamada “fibra de coqueiro”, que pertencia a César Francisco, até que os Séfton chegassem, com suas pranchas de fibra de resina. Mais tarde, Lilico realizou seu grande sonho, e comprou sua primeira prancha de fibra, em Porto Alegre.
Cariocas na área
No início da década de 70, o carioca Bento Xavier da Silveira, resolveu checar a ‘lenda’ que falava de ondas de até 15 pés tubulares, que quebravam perfeitas e praticamente sozinhas, numa praia localizada quase no extremo sul do Brasil. Ele foi um dos primeiros surfistas do eixo Rio-São Paulo a pegar onda em Imbituba.
Sendo ele, um nômade por natureza – capaz de se adaptar a qualquer condição para realizar seu grande desejo – “migrar para Imbituba foi uma tarefa fácil”. Lendas contam, que Bento chegou a residir por algum tempo em um pequeno barraco na Ilha Santana de Fora, uma das duas ilhas encravadas em frente à praia da Vila, remando quase todos os dias até o pico, para surfar e voltar para ilha.
Vivia da farta pesca existente ali, além de vez ou outra, ir até o centro da cidade buscar outros mantimentos. O referido barraco é utilizado até hoje por muitos surfistas e pescadores na Ilha Santana de Fora.
Hotel do ‘Moreira’ e o Chalé 4: Toni Catãoo comanda a trupe
Surf Trip Itapiruba nas antigas 1979 Caverna, Dani, Zilles (Roberto, irmão do Rico), Brenninho e Dedé. Galera de Novo Hamburgo Shaper Jair Machucho Fernandes e suas pranchas produzidas em Itapirubá. Foto: Arquivo pessoal. Perdigão,Neco Werneck Ferreira (RIP), Victor e Marcos Perez. Good Old Times at Imbituba SC. Carlos Mudinho – Praia da Vila – Imbituba – S.C.- Brasil – 1972 – Foto: Adriana Padillha Sidnei Santos, o ‘Magal’, na praia da Vila, início dos anos 80. Foto Arquivo Pessoal.
Em frente à praia da Vila, e ao lado do Hotel Imbituba – que já foi até hospital em décadas passadas, e que era muito bem cuidado pelo já falecido Moreira -, fica o conhecido ‘Chalé dos Catão’, que era a residencia de férias de uma família tradicional carioca, que tinha a concessão para exploração do Porto de Imbituba.
Toni Catão, já falecido e um dos herdeiros dessa família, comandava a trupe de sedentos surfistas, que vinham de outros estados e costumavam ‘acampar’ ali por meses – até 20 ou 30 surfistas se reunião -, com alguns deles fazendo parte e comandando a história do surf nacional até hoje.
Personalidades do surf brasileiro em Imbituba
Reencontro: Toni Catão. Roberto Perdigão, Daniel Seton, Arnaldo Spyer e Paulo Sefton. Edison Leite Jr. – da ESPN e do Série ao Fundo – em Itapirubá, durante disputas da Taça Tiki de Surf Gariba – Praia da Vila – 1978 Praia do Proto antes da ampliação do Molhes.
Como Roberto Perdigão, por exemplo – fundador da ABRASP (Associação Brasileira de Surf Profissional) em 85, e membro da WSL/South America até hoje –, Arnaldo “Abacaxi” Spyer – juiz da ABRASP e da antiga ASP (Associação Mundial de Surf Profissional), hoje WSL – Word Surf League -, até pouco tempo atrás -, Ricardo Bocão – renomado surfista de ondas grandes, eleito embaixador brasileiro no circuito mundial, criador do progama de TV Realce, e comandante do canal de TV a cabo Woohoo, -, Victor Vasconcelos e Roberto Bataglim – fundadores de uma pioneira fábrica de pranchas de fibra, a Vicstick, que mais tarde passou a se chamar Hotstick.
Além deles, outras lendas do surf brasileiro como Ianzinho, Cauli Rodrigues, falecido Jorge Vicente – que residiu durante anos no Hawaii, mas e residia em Florianópolis, considerado um dos mais renomados shapers (designer) de pranchas havaianas do mundo -, Carlos Mudinho – um dos mais competitivos e lendários longboarders do Brasil –, André Cotrin, Horácio Seixas – irmão do falecido cantor Raul Seixas -, André de Biasi – o Lula, da série de tv ‘Armação Ilimitada’ -, Reinaldo ‘Dragão‘ Andraus – diretor proprietário da Revista Hardcore e atualmente escrevendo importante livro sobre a história do surf brasileiro – e o também falecido Sidão da OP, eram apenas alguns dos mais ilustres e assíduos frequentadores.
Dormitório do Marcão e a primeira bermuda surf fabricada no Brasil
Canto da praia do Porto, década de 70.
Roberto Perdigão, desfrutando dos melhores dias. Praia da Vila, em Imbituba. Arquivo pessoalWalter (Tate) Tavares – Pr da Vila 1988 – Arquivo pessoal – Foto Nedo
Até hoje ouve-se entre esses pioneiros algumas histórias interessantes, como a da rinha de briga de galo no centro da cidade, do senhor Marcos, o Marcão do restaurante em frente a praia do Castelinho, em que as arquibancadas da mesma, transformavam-se em dormitórios para alguns dos visitantes, quando seus quartos para alugar estavam lotados, que vinham atrás de aventura, ondas grandes e perfeitas, durante suas estadas por lá.
Outra coisa que marcou o surf brasileiro na época, foi o lançamento da primeira bermuda de surf no Brasil, idealizada e fabricada em Imbituba. Daniel Setton, ou ‘Danny Boy’, outro ilustre visitante, havia recém chegado da Califórnia, e resolveu lançar no Brasil a moda que já era febre entre os norte-americanos. Surgia ali, para mais tarde se transformar numa das maiores fabricantes de surfwear do Brasil.
O Canto do Paraná e lendas internacionais de passagem por Imbituba
E sob os olhares curiosos e admirados dos nativos e pescadores, estes visitantes desafiavam as ondas das praia da Vila, bem como da praia do Porto, mais especificamente no lendário Canto do Paraná, que foi uma das melhores e mais perfeitas ondas do sul do Brasil, onde hoje se localiza o segundo cais construído no Porto de Imbituba, revolucionando a juventude com suas pranchas, muita coragem e ousadia. Até estrelas do surf mundial como Mickey Dora e Joe Cabel, conheceram e comprovaram as praias maravilhosas, o surf e o auto astral que reinavam naquele pedacinho de terra chamado Imbituba.
A ‘velha guarda’ do surf Imbitubense e o fim da decadência ambiental
Canto do Paraná, lado sul da praia do Porto, em Imbituba. Gariba Bilherva, veterano das ondas de Imbituba, 2006. Foto Angelo Possenti. Galera do Barraco, ou Bar do Surf, próximo a praia da Vila, em Imbituba. Foto Arquivo. Koyzinho na praia da Vila,, durante o OP Pro Imbituba 94. Foto Arquivo Pessoal. Gil de Bona, praia da Vila. Imbituba.
Da que se pode chamar de “velha guarda” do surf local imbitubense, pois a boa parte dela ainda surfa – uns aqui, outros no céu, já falecidos, in memorian -, todos hoje ainda conhecem lendas como Ivinho, Caca – já falecido, tendo sido, na década de 70, página dupla central da extinta revista Brasil Surf, única especializada em surfe há época – Naborzinho e Mezo – dois pioneiros na fabricação de pranchas realmente locais, o primeiro com as pranchas Imbituba, e o segundo com a Litoral Sul, respectivamente.
Além deles, Adil, Zé Neto da Rip Villas, Jota – laminador, shaper e exímio salva-vidas da região, porteriormente -, Flavinho Bortoluzzi, Walter ‘Tati’ Tavares, Gil de Bonna, Vaninho, Baia, Gariba Bilherva, Natanael, Muri – que, em sua homenagem ainda em vida, recebeu o nome de uma das valas (ou pico de ondas) existentes na praia da Vila Nova, o pico do Muri -, Marquinhos – filho de Marcão do restaurante -, o lendário Koyzinho já falecido, entre tantos outros, fizeram sua base na rua de baixo e serviram de escola para as gerações que se seguiram.
E, se nas décadas de 60 e 70, a fama das melhores e maiores ondas correu os quatro cantos do Brasil, na década de 80 a imagem poluída da cidade afastou os surfistas, e a indústria sem chaminés do turismo, cresceu nas vizinhas Garopaba e Laguna, passando por cima da rica beleza natural de Imbituba. Foram pouco mais de quinze anos de decadência e burrice total para acontecer o que os surfistas e amantes de Imbituba já haviam previsto. Para muitos, que conheceram Imbituba antes desta ‘falência ambiental‘, ficou como exemplo para que tais equívocos não sejam cometidos novamente.
Grandes eventos: O fim do esquecimento
Cartaz do OP Pro Imbituba 94. GAbriel Medina voando durante o Supersurf QS1000 na praia da Vila. Foto: Jaime Mengue. Xandi Fontes, TEco Padaratz e Jordão Bailo Jr. durante etapa da Copa Besc de Surf. Foto: Eduardo Rosa. Estrutura do palanque do OP Pro 94, na praia da Vila, em Imbituba. Primeiro Palanque móvel do Brasil. Foto: Eduardo Rosa Público durante o WCT Imbitiba. Foto:
Hoje, com o surf já transformado em profissão, e os surfistas provando que não são vagabundos, mas sim, atletas de talento e habilidade, a cidade já resgatou sua imagem ecologicamente correta, e partiu para o ousado desafio de receber grandes competições e grandes atletas nacionais e internacionais.
Assim como foi o OP PRO Imbituba 94 – que serviu de marco para o fechamento em definitivo da ICC (Industria Carboquímica Catarinense), mesmo sob ameaças de bombas e o boato lendário sobre uma cápsula de material radioativo que estaria enterrada nas areias da Praia da Vila, durante o evento, e que pertenceria a própria ICC.
E o Desafio No Fear de Ondas Grandes – primeiro campeonato realmente só de ondas grandes a nível nacional -, as várias etapas do Circuito Super Surf, e o ponto máximo para o surfe nacional e internacional, o WCT Brasil, que aconteceu durante oito anos seguidos nas areias da praia da Vila, em Imbituba.
De Imbituba, os atletas vêm ano a ano progredindo em competições nacionais e internacionais. Em destaque, a cidade já teve um atleta entre os dez melhores do Circuito Brasileiro, como foi o caso de Fábio Carvalho, que ainda teve uma participação histórica em uma das etapas do WCT, em águas imbitubenses, concorrendo com seu maior ídolo, Kelly Slater, entrando de vez para a história do surf nacional, catarinense e imbitubense.
PRAIA DA VILA (A MECA DO SURFE) CONHECENDO UM POUCO O DESAFIO
Kelly Slater – Praia da Vila – Imbituba – S.C. – Brasil – Foto Aleko Stergiou. Público presente ao OP Pro Imbituba 94. Foto: Eduardo Rosa Praia da Vila em dia nervoso, década de 90. Foto: Tânia Candemil.
Imbituba localiza-se no centro sul do país, numa região em que a plataforma continental é a que menos se estende em direção ao Oceano Atlântico. Ou seja, a ondulação chega à costa com muito mais energia que em outras regiões do Brasil. Alia-se isso, ao fato de possuir um banco de areia quase fixo, que se prolonga um pouco mais para fora que em outros locais, pois a presença de duas ilhas – Santana de Dentro e de Rora – dificulta o movimento e a saída de areia desta bancada.
Na realidade são dois bancos quase sempre triangulares. Um próximo a ilha Santana de Dentro e outro mais para fora. O primeiro banco aceita swells de leste – onde uma esquerda longa e perfeita atravessa quase toda a extensão da praia -, e de sul – para abrir uma direita com diversas seções manobráveis -, inclusive, dependendo da posição e profundidade do banco, tubos largos e perfeitos. Nesta posição, as ondas podem chegar a 8 pés plus (mais de 2,5 metros) de altura.
Na segunda bancada, que se estende até a ilha Santana de Fora, as ondas quebram em qualquer posição, principalmente direitas longas e perfeitas que se arremessam para o alto e depois para frente, tornando a onda muito mais difícil de descer. Os mais experientes ainda desafiam o mar quando ele está de “responsa”, pois, a cada nova queda, em ondas deste porte – de 8a 18 pés – não existem ganhadores ou perdedores. Só quando saírem do mar é que irão saber.
Ex top do WCT, Vitor Ribas, nos últimos anos tem desfrutado com certa frequência das ondas de Imbituba. Praia da Vila. Foto Jaime Mengue. Kaka Soares. Uma das maiores lendas do surf imbitubense.
Fabinho Carvalho Desafio No Fear de Ondas Grandes, em 1999, Foto Arquivo Fábio Carvalho.
O canal ajuda – um pouco – a travessia, mas a sorte também. O “timming” não é o principal fator, pois a ondulação não marca hora para chegar. Quando a série entrar – caso resolva cair – reze para não estar no meio do caminho dela, pois se você já ouviu falar que “fechou o canal”, e pensa que sabe o que é isso, é pura ilusão sua.
Muitas vezes a força do impacto da onda em cima do canal é bem maior do que quando a onda quebra lá fora. Primeiro ela desaba em suas costas e te joga para baixo – bem para baixo -, pois há uma boa profundidade ali. Se você conseguiu resistir ao impacto, tomara que tenha dado uma boa respirada antes de afundar. O ideal é não largar a prancha e não perder a noção de direção de superfície em nenhum momento.
Se chegar até este momento, é porque sobreviveu a primeira parte desta aventura e, principalmente, manteve a calma o tempo todo. E, o mais importante, quando estiver emboladonuma onda dentro do canal, o melhor é largar a prancha e saber qual direção ela irá tomar. Ela irá subir, certamente. Nade para cima, para “luz”!! E, se ainda você estiver com sorte – e fôlego – não haverá nenhuma outra onda atrás para lhe tragar novamente. Se conseguir passar por tudo isso e sobreviver, vá até o pico e drope uma por mim, pois, esta é a única saída, e não há como tentar sair remando de lá.
Um aviso importante: se você ainda não é um adepto do big surf, estiver surfando na Vila – ou em qualquer outra praia -, e a situação estiver ficando fora de controle, apenas reme para fora e reze, reze muito. Quem sabe Alguém lá em cima escute suas preces. Em raros dias, na Praia da Vila, as condições podem mudar de uma hora para outra, e para não ser pego de surpresa, este guia pode ser importante e lhe dar uma pequena noção do que você poderá encontrar numa próxima trip a Imbituba.
GUIA DAS ONDAS EM IMBITUBA
A praia Vermelha é dividida entre os municípios de Garopaba e Imbituba. Foto Eduardo Rosa Panorâmica Praia do Porto. Foto Jaime Mengue. Praia do Rosa Sul, a mais populosa e frequentada nos tempos atuais. Na foto clicada no início dos anos 80, Foto Arquivo Pessoal Rogério Monteiro
Tão importante quanto surfar, é achar as ondas certas no lugar certo. Por isso, para surfar em qualquer lugar, você tem que estar por dentro das condições para a prática do esporte.
Primando por possuir um litoral muito bem recortado, Santa Catarina é conhecida por fazer parte da “Califórnia brasileira” – que se estende desde o litoral paranaense, até as praias de Laguna -, e se destaca do resto do Brasil, por suas belas baías e excelentes ondas que quebram em qualquer época do ano. Neste contexto, Imbituba se destaca, ainda mais, das outras praias em diversos fatores, principalmente, tamanho, freqüência, variedade de ondas e posição geográfica.
E acima de tudo, o respeito aos nativos, assim como em qualquer praia pelo mundo, evita problemas indesejáveis em uma surf trip. Em todas as praias de Imbituba, os locais são muito acolhedores e surfistas do mundo inteiro já sentiram isso. Há ondas para todos neste trecho do litoral. Um amistoso “bom dia”, e o respeito à natureza fazem também muita diferença.
Região Norte:
1. Praia Vermelha (costão sul)
Ondulação: leste, sudeste e sul.
Vento: Norte ou sul.
Tamanho: 2 a 8 pés.
Fundo: areia e pedras próximas ao costão.
· Acesso é feito por trilhas na praia do Rosa Norte, ou pela praia do Ouvidor, que pertence a vizinha, Garopaba.
2. Praia do Rosa Norte
Ondulação: sul, sudeste e leste.
Vento: Norte e nordeste.
Tamanho: 2 a 8 pés plus.
Fundo: areia.
Praia do Rosa Norte. Foto Luiz Reis Praia do Rosa e a invasão de gaúchos que transformaram o local num dos picos mais frequentados do país. Foto: Arquivo pessoal Rogério Monteiro. Paulo Sefton, Rosa Sul. Foto: Cesar Pegoraro.
3. Praia do Rosa Sul
Ondulação: leste e sudeste.
Vento: sul e sudoeste.
Tamanho: 2 a 10 pés.
Fundo: areia.
4. Praia do Luz
Ondulação: sul e leste.
Vento: Nordeste.
Tamanho: 2 a 8 pés.
Fundo: areia.
5. Praia de Ibiraquera
Ondulação: sul, sudeste e leste.
Vento: Nordeste e norte
Tamanho: 2 a 8 pés plus.
Fundo: areia.
· Uma das melhores do mundo para windsurf e Kitesurf. Nas condições certas, esquerdas longas e perfeitas, que não deixam a desejar a outros paraísos com ondas perfeitas, como a Indonésia, por exemplo.
As Ilhas Santana de Dentro e Santana de Fora, na praia da Vila. Foto Jaime Mengue. Homero Fernandes, o Jacaré das pranchas Vila Surf. Foto cedida: Arquivo pessoal Ruti Santana. Leo Barcelos virando forte na praia da Ribanceira. Foto: Cida Fernandes.
6. Praia da Ribanceira
Ondulação: leste e sudeste.
Vento: sul.Tamanho: 2 a 8 pés.
Fundo: areia.
· Cuidado ao entrar pelo canal. Ponta de mastros de um navio afundado ali há anos, não totalmente submerso.
Região Central:
7. Praia d’Água
Ondulação: leste e sudeste.
Vento: sul, sudeste e nordeste fraco.
Tamanho: 2 a 8 pés plus.
Fundo: areia e laje de pedra.
· Com swell de sul/sudeste, acima de 8 pés, podem quebrar ondas perigosas em cima de uma laje de pedras na ponta do costão sul. Este pico é recomendado para “big riders” experientes.· Realizar as trilhas de acesso a praia é a melhor opção. Evitar levar veículos até próximo do pico. Acesso pelas praias do Porto e da Ribanceira.
8. Praia do Porto
Ondulação: sudeste e leste.
Vento: sul.
Tamanho: 2 a 8 pés plus.
Fundo de areia e pedra (em frente aos molhes).
Direitas no primeiro Molhes, Praia do Porto, Imbituba. Foto Jaime Mengue. Lendas do surf Imbitubense: Almerindo Galo, Marisco e Jota. Foto: Eduardo Rosa. Perdigão desfrutando de uma morra na Vila. Foto: Arquivo Pessoal.
9. Praia da Vila
Ondulação: sul, sudeste e leste
Vento: norte, nordeste.
Tamanho: 2 a 18 pés.
Fundo: areia.
10. Marcão, Castelinho, Araçá, Pedra Ferro, Boca da Barra, AABB, Rinza, Muri’s House e Escolinha.
Ondulação: sul, leste e nordeste.
Vento: norte, oeste e nordeste fraco;
Tamanho: 2 a 8 pés.
Fundo: areia Obs.: Mar aberto.
Continuação da praia da Vila até Itapiruba.
Região Sul:
11. Praia do Marissol (Itapirubá Norte)
Ondulação: leste e sudeste.
Vento: sul e sudeste.
Tamanho: 2 a 6 pés.
Fundo: areia
12. Praia de Itapirubá (Lado Sul)
Ondulação: sul, sudeste e leste.
Vento: Nordeste.
Tamanho: 2 a 8 pés.
Fundo: areia.
Caro editor
Bela matéria, agradeço pelas lembranças de uma época mágica. Abraços e keep surfing.
Bento Xavier da Silveira
Agradecemos muito seu comentário aqui Bento. Eduardo Rosa de Imbituba, nos conhecemos pessoalmente no Surfestival do Máurio, lembras. Aqui da Zimba. Grande abraço e vem mais história por ai.