27 de julho de 2024

Laura Raupp e Cauã Costa são vencedores no LayBack Pro Prainha no Rio de Janeiro

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A catarinense Laura Raupp e o cearense Cauã Costa foram os vencedores na segunda edição do LayBack Pro Prainha na capital do Rio de Janeiro

Laura Raupp no pódio com a líder do ranking da WSL South America Tainá Hinckel. Foto: Luiz BlancoLay/Back Pro

Laura conquistou seu segundo troféu de campeã do LayBack Pro batendo todos os recordes femininos nos 2 anos desta etapa do World Surf League (WSL) Qualifying Series (QS) nas ondas da Prainha. A decisão foi contra a líder do ranking da WSL South America, Tainá Hinckel. Depois, Cauã Costa fechou o sábado ganhando seu primeiro título em etapas do QS, numa batalha de aéreos com o paulista Kaue Germano. Com as vitórias, Laura e Cauã entraram na lista provisória para o Challenger Series de 2024.

A vitória no evento foi a terceira de Laura Raupp em etapas do WSL Qualifying Series esse ano. Ela é patrocinada pela LayBack, a marca de cerveja criada pelo medalhista olímpico de skate, Pedro Barros. Inclusive, venceu o primeiro LayBack Pro da história em 2021, na Praia Mole de Florianópolis, quando só tinha 15 anos de idade. Em 2023, Laurinha conquistou o bicampeonato consecutivo no QS do Peru em Punta Rocas e venceu a etapa realizada antes dessa, na Praia da Ferrugem, em Garopaba.

Recordista absoluta: Laura Raupp leva a melhor com notas altas

Laura Raupp conseguiu sua maior nota na final nas direitas da Prainha. Foto: Luiz Blanco/LayBack Pro

O título na Prainha era o único resultado possível para Laura Raupp entrar na lista das três surfistas que o ranking da WSL South America classifica para o Challenger Series. E ela conseguiu isso, batendo todos os recordes femininos do LayBack Pro Prainha. Na semifinal contra Sophia Medina, detonou uma esquerda com três manobras muito fortes de backside, executadas com pressão e incrível velocidade. Os juízes deram 9,00 para a catarinense, superando o 8,67 da campeã do ano passado, Summer Macedo.

E na decisão do título, Laurinha aumentou o recorde de 15,50 pontos da mesma Summer Macedo, para 15,76 somando notas 8,83 e 6,93 em duas ondas seguidas. Tainá Hinckel também vinha embalada da semifinal contra Naire Marquez, derrotando a paulista com o maior somatório feminino do LayBack Pro 2023 até ali, 15,34 pontos com a nota 8,17 do seu ataque vertical de backside nas esquerdas da Prainha. Tainá largou na frente na grande final com nota 6,00, mas Laura respondeu com 6,93 numa esquerda também.

Laura Raupp fica mais ativa e logo acha uma direita boa, para combinar duas manobras gigantes de frontside, abrindo grandes leques de água, que arrancaram nota 8,83 dos juízes. Tainá ainda surfa muito forte outra esquerda, com um batidão reto de backside e mais duas rasgadas, ganhando 7,50. Ela passou a precisar de 8,27 para conquistar o seu segundo QS no ano, mas não conseguiu reverter o placar, encerrado em 15,76 a 13,53 pontos. Laura Raupp festejou bastante o título, especialmente por ser novamente em uma etapa do LayBack Pro, promovida pelo seu patrocinador.

Decisão Masculina: Cauã Costa leva a melhor

Cauã Costa voando para a vitória nas direitas da Prainha. Foto: Luiz Blanco/LayBack Pro

Após a final catarinense, outro duelo eletrizante fechou a segunda edição do LayBack Pro Prainha no sábado, com dois surfistas que nunca tinham decidido título em etapas do WSL Qualifying Series. O cearense Cauã Costa mora há muitos anos no Recreio dos Bandeirantes, bairro onde fica a Prainha, então contava com o apoio da torcida local e especialmente de toda a sua família. Ele é da mesma geração do paulista Kaue Germano, criado nas ondas de São Sebastião, na cidade de Gabriel Medina.

Com a vitória, Cauã Costa subiu da oitava para a quarta colocação no ranking regional da WSL South America, que classifica sete surfistas para o Challenger Series, o circuito de acesso para a elite do World Surf League Championship Tour. Já Kaue Germano saltou da 26.a para a 15.a posição, usando os aéreos para liquidar dois gigantes no sábado, o também paulista Weslley Dantas que vinha fazendo recordes a cada dia e outro surfista local da Prainha, o experiente Leandro Bastos. Cauã Costa passou pelo carioca Pedro Neves e pelo índio paraibano que também mora no Recreio dos Bandeirantes, Samuel Igo. Já a grande final foi uma verdadeira batalha de aéreos full-rotation de frontside, nas boas ondas do sábado na ensolarada Prainha.

Batalha de aéreos: Cauã e Kaue voam na Prainha

Cauã Costa acertou o primeiro nas direitas e largou na frente com 8,50. Kaue Germano respondeu com nota 8,00, também aterrissando com perfeição do giro completo no ar numa esquerda. Depois, Cauã pegou uma esquerda e fez uma série de manobras de backside que valeram nota 6,53. Mas, o cearense acertou outro full-rotation nas direitas, que recebeu 7,67. Kaue ficou precisando de 8,18 para vencer e pegou outra esquerda no último minuto, arriscou mais um full-rotation, completou o aéreo e ficou a expectativa pela nota. Ela saiu 7,73 e o placar foi encerrado com os dois maiores somatórios do último dia, 16,17 a 15,73 pontos.

Fonte: João Carvalho – WSL Latin America Media Manager

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