Naufragados para poucos
Na quarta-feira da última semana, uma forte e consistente ondulação de sul atingiu Florianópolis (SC), gerando ondas fortes e muito tubulares no pico de Naufragados. Na quinta-feira de manhã, uma equipe do canal Shot Spot recebeu a confimação de que as ondas em Naufragados estavam pesadas, nem tão perfeitas, mas muito tubulares.
![](https://surfemais.com.br/wp-content/uploads/2021/09/cominski2-1024x556.jpg)
![](https://surfemais.com.br/wp-content/uploads/2021/09/cominski2-1024x556.jpg)
‘Nesse episódio tivemos tantas imagens iradas que foi difícil de deixar boa parte do material de fora e o resultado final foi um Filme de Surf. Mostraremos como foi a produção da nossa equipe durante uma sessão épica de surf na praia de Naufragados.
Então, antes de dar o play, segue abaixo um breve relato. Semana passada rolou um ciclone e boa parte da costa litorânea brasileira sul e sudeste receberam rajadas de até 50 Km/h de vento SUL durante todo o dia da terça feira (21).
Tudo indicava uma forte e consistente ondulação de sul encostando no litoral. Na quarta feira as ondas alcançavam os 2 metros, mas o vento ainda estava rasgando de maral. Os sites de previsões de ondas apontavam que o vento mudaria para o quadrante norte no dia seguinte e a ondulação ganharia, ainda mais, pressão.
Condições ideais para quebrar Naufragados, aquela direita, que nos vídeos, parecem perfeitas como nos filmes de surf. Na quinta feira de manhã, recebemos o boletim de que estava quebrando do jeito. “Do jeito” não quer dizer fácil e nem perfeita, e sim, muito desafiadora, até mesmo para os mais graduados! Olhando nos filmes de surf, parece fácil pegar esta onda, mas lá dentro o papo é outro e o bicho pega!
![](https://surfemais.com.br/wp-content/uploads/2021/09/cominski-1-1024x529.jpg)
![](https://surfemais.com.br/wp-content/uploads/2021/09/cominski-1-1024x529.jpg)
Desta vez não foi um swell gigantesco, o que não quer dizer que a onda perdeu seu poder de deglutir um surfista e sua prancha como um ser humano mastiga uma paçoca no lanche da tarde. Com séries de até 12 pés, o dia foi de muitos tubos, altas vacas, perrengues e muito “faixa preta” puxando o bico.
Essa onda exige muito respeito, mesmo! Chegamos na praia por volta do meio dia e havia um crowd de profissionais com muita experiência. Entre eles, o Campeão Olímpico, Ítalo Ferreira, que já havia terminado sua session. Outros graduados como Paulo Moura, Gustavo Schlickmann, Luan Wood, Marcio Farney, Marcelo Trekinho e entre outros.
O grande destaque na sessão novamente ficou para o surfista Júlio Terres, que com maestria, chamou uma das direitas mais cascudas do Brasil para dançar em frente as pedras. Julinho deu show! Tubos seguidos de manobras fizeram a alegria dos fotógrafos e vídeo makers presentes! Esperamos que vocês gostem desse vídeo de surf e nos deixem sua curtida e o seu comentário. Tamo junto galera.
Imagens: – Douglas Cominski – Guto Penteado – Igor Zanin
Edição: – Igor Zanin
Texto: Guto Penteado