2 de outubro de 2024

WSL adia todos os eventos de junho e anuncia novo formato do Tour para 2021

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Oi Rio Pro em Saquarema foi uma das etapas adiadas e próxima atualização sobre o calendário, apenas em 1º de junho

RIO DE JANEIRO, BRAZIL - JUNE 22: Thousands of Brazillian surf fans enjoying the Round 4 action of the 2019 Oi Rio Pro at Barinha, Saquarema on June 22, 2019 in Rio de Janeiro, Brazil. (Photo by Thiago Diz/WSL via Getty Images)

Devido à contínua evolução da pandemia do COVID-19 pelo mundo, a World Surf League (WSL) está adiando todos os eventos que estavam marcados no mês de junho, em todas as divisões do Circuito Mundial de Surfe Profissional.

Um deles foi o Oi Rio Pro em Saquarema, a etapa brasileira do World Surf League Championship Tour que aconteceria entre os dias 18 e 27 de junho na “Capital Nacional do Surf” da Região dos Lagos do Rio de Janeiro. A WSL segue monitorando a situação da pandemia e a próxima atualização do calendário será divulgada no dia 1.o de junho, para um possível reinício das competições no mês de julho.

Em um vídeo divulgado em todas as plataformas da WSL (clique aqui para ver o vídeo) o CEO da World Surf League, Erik Logan, fala sobre a decisão: “Onde e quando iremos realizar nossos eventos este ano, ainda é uma questão muito indefinida. Mas, continuamos trabalhando com os governos dos países, as autoridades de saúde e com nossas comunidades locais, sobre o retorno das atividades”.

“Neste momento, estamos adiando todos os eventos da WSL em junho. Isso significa que, a etapa do Championship Tour programada para junho no Brasil, o Oi Rio Pro, está oficialmente adiado. Mas, esperamos que as condições para viagens e deslocamentos melhorem o suficiente para realizar o evento este ano. Nossa próxima atualização sobre o calendário 2020 do Championship Tour e todos os nossos eventos, será em 1.o de junho”.

O departamento de Circuitos e Competições da World Surf League também anunciou um novo formato para a temporada 2021, com mudanças para decidir os campeões mundiais do Championship Tour e para os circuitos do Challenger Series e do Qualifying Series.

No vídeo, Erik Logan também fala sobre as novidades: “Antes do COVID-19, vínhamos trabalhando em como poderíamos evoluir o Championship Tour, bem como a qualificação para o CT e todos os nossos Circuitos, a partir de 2022. Quanto mais trabalhávamos nessa transformação, mais ficávamos empolgados, então, essa pausa devido à COVID-19, abriu a oportunidade para podermos acelerar essas mudanças”.

A partir de 2021, os campeões mundiais passarão a ser decididos em um confronto direto entre os dois melhores surfistas do ano, no último dia da temporada do World Surf League Championship Tour. Como foi no ano passado, quando Italo Ferreira conquistou o título decidido na final com Gabriel Medina nos tubos de Pipeline, no Havaí. A batalha final será travada no sistema “surf-off”. Essa evolução faz parte de uma discussão de vários anos e o formato final recebeu colaboração dos surfistas, patrocinadores e a WSL.

“Sinto que o novo formato aumenta a intensidade de toda a batalha pelo título mundial”, disse a bicampeã mundial Tyler Wright (AUS). “A diferença é que você ganha na água, o que é importantíssimo! Tudo vai depender somente de você e mais ninguém. Esse tipo de intensidade, esse tipo de pressão competitiva, aumenta o nível e é mais emocionante!”

“O título mundial sendo decidido na final, entre os dois melhores surfistas da temporada, é super emocionante”, concorda o representante dos surfistas da WSL, Conner Coffin (EUA). “Eu assisti cada segundo do último dia do Pipe Masters no ano passado (com Italo Ferreira ganhando o título mundial na final contra Gabriel Medina no Havaí). Foi um grande momento para o esporte, então é emocionante pensar que, a partir de 2021, o título mundial será sempre decidido assim”.

CHALLENGER SERIES – Além do novo formato para o Championship Tour (CT), o calendário será redefinido para criar temporadas distintas entre o CT e o Challenger Series durante o ano. Esta atualização vai fornecer uma vitrine destacada para os surfistas, permitindo para aqueles que não se requalificam através do CT, tenham a oportunidade de conseguir isso nas etapas do Challenger Series na mesma temporada, sem ter que esperar por um ano inteiro para voltar à elite dos melhores do mundo. 

Tyler Wright gostou da novidade: “Com o Challenger Series em uma época diferente do ano, você pode direcionar todo o foco do Tour nos atletas que estão chegando, podendo dar mais destaque aos novos surfistas que estão se classificando e ver como eles surfam. E os atletas que não garantem suas vagas pelo CT, terão a oportunidade de conseguir isso na mesma temporada, podendo se concentrar 100% no Challenger Series”.

QUALIFYING SERIES – Os eventos regionais do Qualifying Series também serão mais valorizados, incentivando os surfistas a competirem mais perto de casa, sem precisar se desgastar financeiramente na busca pela classificação para o Challenger Series. Os circuitos regionais oferecerão mais oportunidades para os surfistas de cada continente, reduzindo a pressão econômica para os atletas e patrocinadores, além de estimular o interesse da mídia pelos surfistas que, um dia, poderão estar no topo do esporte.

Fonte: João Carvalho WSLatin America.

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